terça-feira, 31 de maio de 2011

10 razões para você largar o cigarro agora

Envelhecimento cutâneo, doenças, dentes amarelos: não faltam motivos para deixar o fumo de lado


Nem o risco de criar mais rugas, deixar os cabelos mais opacos ou ficar doente faz com que muitas brasileiras abandonem o vício do cigarro. Bom, pelo menos este é o resultado de uma pesquisa recente feita pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que aponta que as mulheres têm mais dificuldades de largar o fumo do que os homens.

O estudo aponta que, além da dependência química, elas têm uma relação afetiva com o cigarro, que acaba sendo um remédio e um companheiro para tristezas e estresse. Mas o problema não acaba por aí: tanto o hábito de fumar quanto a interrupção do vício podem provocar a depressão – o que torna mais difícil ainda abandonar o cigarro.

Mas, com apoio, deixar de fumar é possível. Para ajudá-la a tomar essa decisão, listamos dez razões para largar o cigarro agora.

1. Risco de morte. Parece óbvio, mas quando quantificamos o estrago, entende-se a extensão do perigo: cerca de 10 mil de pessoas morrem por dia por causa do fumo, alerta a Organização Mundial da Saúde (OMS). Para ter uma ideia, é como se Portugal sumisse do mapa a cada ano. E esqueça aquele papo de “mas meu tio fumou a vida inteira e morreu de velho!”. “Algum parente seu fumou muito tempo e não teve nada? Sorte a dele. Ninguém é igual e a maioria pode sim ter complicações devido a fumaça do tabaco”, alerta o médico pneumologista Valfredo Budin.

2. Danos à saúde do seu filho. Fumantes passivos em ambientes fechados correm um risco de 30% a mais de contrair câncer de pulmão e têm 24% de chances a mais de ter infarto. Já os bebês são cinco vezes mais propensos a ter morte súbita sem causa aparente.

3. Câncer. De acordo com o Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC), o cigarro está relacionado com os cânceres de boca, laringe, faringe, esôfago, pulmão, estômago, bexiga urinária, pâncreas, fígado, colo uterino, cólon, reto e até de mama. “O câncer de pulmão frequentemente é diagnosticado em um estágio avançado, proporcionando aos pacientes uma expectativa potencial de vida de oito a dez meses”, sentencia o médico oncologista Artur Katz.

4. Varizes nas pernas. “O cigarro enfraquece a parede da veia, propiciando a dilatação e a formação de varizes. Isso sem contar que aumenta a coagulação sanguínea, causando risco de trombose, sobretudo se associado ao uso de pílula anticoncepcional ou outro tipo de tratamento hormonal”, explica Eduardo Fávero, angiologista e cirurgião vascular.

5. Envelhecimento precoce. “Fumar faz com que a elasticidade da pele diminua, dando um aspecto mais envelhecido”, comenta a ginecologista Maria Cecília Erthal, diretora-médica do Centro de Fertilidade da Rede D’Or, no Rio de Janeiro. Isso sem contar que as unhas e os cabelos ficam quebradiços.

6. Complicações na gravidez. “Fumar durante a gestação aumenta o risco de aborto e parto prematuro, além disso, o recém-nascido de uma fumante fica mais irritadiço devido a crise de abstinência da nicotina que era absorvida através da placenta”, alerta a ginecologista.

7. Manchas nos dentes. “O efeito do alcatrão, da nicotina e de outros produtos tóxicos encontrados nos cigarros amarelam e causam manchas dentais. E não é só: quem fuma tem quatro vezes mais chances de contrair periodontite (doença que causa a destruição do osso que sustenta os dentes)”, diz Mario Kruczan, dentista especializado em periodontia e prótese dental. O cigarro está relacionado ainda com tártaros, mau hálito, alteração do paladar e até mesmo mudança no alinhamento dentário e perda dos dentes.

8. Doenças respiratórias e infecções pulmonares. O tabagismo é a principal causa de problemas cardiovasculares e respiratórios. “Em torno de 25% dos fumantes desenvolverá a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, que engloba a bronquite crônica e o enfisema pulmonar, em algum momento da vida. As lesões no tecido pulmonar causadas pelo cigarro são irreversíveis, mesmo que a pessoa tenha parado de fumar há muitos anos”, afirma o pneumologista José Jardim, professor da Faculdade de Medicina da Unifesp.

9. Infertilidade. Homens e mulheres que querem engravidar devem ficar longe do cigarro, que está associado à diminuição dos óvulos, à perda da função reprodutiva e à antecipação da menopausa. “Com relação aos homens, o fumo é responsável por uma relevante diminuição na contagem dos espermas, além de um aumento de espermas defeituosos”, afirma a ginecologista Silvana Chedid, especialista em Reprodução Humana.

10. Multa. Em muitas cidades brasileiras, fumar em local fechado dá prejuízo para o bolso. A multa é em dinheiro para o estabelecimento que permitir o cigarro e, em caso de reincidência, poderá ser interditado por até um mês. Em São Paulo, o primeiro flagrante custa R$ 792,50.


Fonte: Saúde Ig


Por, Aline Medeiros

efeitosaude@yahoo.com.br

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Saiba evitar dor nas costas ao viajar de carro

Veja seis dicas para não deixar a dor estragar seu passeio


Viajar longas distâncias de carro pode prejudicar as costas e causar dor. A Associação Americana de Quiropraxia dá sugestões de como afastar qualquer dor nas costas em viagens de carro.

1) Ajuste o banco do carro de forma que você possa se sentar confortavelmente perto do volante, com seus joelhos ligeiramente mais altos que seus quadris.

2) Use um suporte para as costas.

3) Faça intervalos regularmente para descansar.

4) Estique os dedos dos seus pés, os músculos das pernas e dos ombros enquanto você dirige.

5) Mantenha as mãos no volante simulando a posição de um relógio de ponteiro marcando 3h e 7h, alternado eventualmente com as posições 10h e 2h.

6) Segure o volante de forma relaxada, ocasionalmente apertando, e depois afrouxando o aperto.



Fonte: IG

Por, Aline Medeiros
efeitosaude@yahoo.com.br

Nicotina compete com o organismo na absorção de cálcio, diz médico

As doenças do tecido ósseo, apesar de muitas vezes não estarem relacionadas às toxinas do cigarro, são uma realidade, segundo o ortopedista Leonardo Rocha, Chefe do Centro de Trauma Ortopédico do Adulto do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into).

Segundo ele, a nicotina compete com o organismo na absorção de cálcio, "pois inibe a produção de osteoblasto, que é responsável pela síntese de componentes orgânicos na matriz óssea". O monóxido de carbono, principal substância do cigarro, é venenoso, pois reduz em até 15% a capacidade do sangue de transportar oxigênio, lembrou o médico, em comunicado à imprensa do instituto que fica no Rio de Janeiro. Com a diminuição dos níveis de oxigênio no organismo, os ossos tornam-se mais frágeis e perdem a densidade. No dia 31 de maio é celebrado o Dia Mundial sem Tabaco.

Fonte: Uol

Por, Aline Medeiros
efeitosaude@yahoo.com.br

sábado, 28 de maio de 2011

Preparado corretamente, peixe é um aliado do coração feminino

Estudo feito com 84 mil mulheres mostrou que o consumo regular de peixe reduz o risco de insuficiência cardíaca


Estudo feito com 84 mil mulheres mostrou que o consumo regular de peixe reduz o risco de insuficiência cardíacaHá muito tempo conhecido como amigo do coração, o peixe assado ou cozido também pode proteger as mulheres do desenvolvimento de insuficiência cardíaca.

A descoberta é de um novo estudo, que acompanhou mais de 84.000 mulheres na pós-menopausa por um período médio de 10 anos. Os pesquisadores constataram que aquelas que incluíam maior quantidade de peixe assado ou cozido na dieta – a partir de cinco porções semanais – apresentaram risco 30% inferior de insuficiência cardíaca, em comparação àquelas que consumiam menos de uma porção ao mês.

“Uma ligação direta entre o peixe e a insuficiência cardíaca não é necessariamente intuitiva, pois já é esperado que este alimento nos proteja de infartos”, disse Daniel Lloyds-Jones, cardiologista e diretor do departamento de medicina preventiva da Northwestern University Feinberg School of Medicine, de Chicago, e autor do estudo.

Ele explica: “Mas, não é este o mecanismo que ocorre nesta situação, o que eu acho bastante interessante. Interessante também é o fato de que a forma de preparar o peixe é tão importante quanto o tipo de peixe consumido”. O estudo foi publicado no dia 24 de maio no periódico Circulation: Heart Failure.

O estudo revelou que peixes preparados fritos – que já foram relacionado a riscos mais altos de AVC – estão ligados a um risco maior de insuficiência cardíaca. Mesmo o consumo de uma única porção semanal do alimento foi associado a um aumento de 48% nos riscos.

Além disso, os peixes de carne escura – como salmão, cavala e enchova – foram associados a um risco menor em comparação ao atum e aos peixes de carne branca, como linguado, vermelho e bacalhau.

Pesquisas anteriores já haviam sugerido que os ácidos graxos Omega-3 presentes nos peixes reduzem os riscos de doenças cardiovasculares, diminuindo inflamações, melhorando a pressão sanguínea e cardíaca e também o funcionamento dos vasos.

Para Lloyd-Jones, seu estudo não mostrou uma ligação específica entre o ômega-3 e a insuficiência cardíaca, em comparação a outras doenças do coração. Ele ressalta, porém, que a ciência ainda está tentando desvendar os aspectos nutricionais do peixe. A insuficiência cardíaca é caracterizada pela inabilidade do coração de bombear sangue suficiente para o resto do corpo.

“Talvez não saibamos quais são os outros componentes... Mas, é por isso que é melhor consumir peixes do que tomar suplementos. É realmente necessário ingerir o alimento. Está claro que esta é uma parte importante de um padrão alimentar saudável”, disse ele.

O estudo de Lloyd-Jones foi baseado em dados de 84.493 mulheres, entre os 50 e os 79 anos de idade, participantes da pesquisa americana Women’s Health Initiative. A grande maioria delas era de raça branca (85%), sendo que 7% eram negras e 3% de origem hispânica.

Para Lona Sandon, professora de nutrição clínica da University of Texas Southwestern, de Dallas, a principal limitação do estudo foi sua natureza empírica, além dos hábitos alimentares das participantes terem sido relatados por elas próprias.

“O que não sabemos é se essas mulheres vêm consumindo cinco porções de peixe assado ou cozido por toda a vida ou se elas adquiriram tal hábito aos 50 anos de idade. Pode ser que elas também tenham um estilo de vida mais ativo e consumam menor quantidade de gorduras saturadas. Então, é provável que existam diversas diferenças no consumo nutricional geral”, pondera Sandon.

De fato, o estudo indicou que as participantes que incluíam maiores quantidades de peixe assado ou cozido na dieta se mostraram mais saudáveis e mais jovens do que suas colegas que ingeriam o alimento frito, além de manterem melhor forma física e serem menos sedentárias. Elas também tinham nível educacional mais alto, menor probabilidade de fumar e apresentavam um número menor de problemas de saúde – como diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares.

Sandon diz: “O fato do peixe assado ou cozido ter um efeito essencialmente protetor é certamente promissor. Isso segue a mesma linha de informações reveladas em outros estudos, de que o peixe preparado sem fritar faz bem para a saúde”.

Fonte: Saúde IG

Por, Aline Medeiros
efeitosaude@yahoo.com.br

Qual a diferença entre bronquite e asma?

Saiba como identificar as doenças que se confundem por atacarem as vias respiratórias

Muita gente faz confusão. Antigamente, inclusive, a asma era chamada de bronquite. Mas são duas patologias distintas, embora acometam a mesma região (vias respiratórias) e tenham sintomas parecidos.

O tratamento, inclusive com bombinha de ar, vai depender da identificação correta da doença

As características de cada uma, de acordo com o Manual Merck de Informação Médica, são:

Bronquite é a inflamação das vias respiratórias superiores (brônquios), causada geralmente por infecção (provocada por vírus, muito comum no inverno) e, por vezes, pela exposição a substâncias irritantes.

Os sintomas da bronquite são:
- Nariz pingando
- Irritação na garganta
- Cansaço
- Arrepios
- Dores nas costas e nos músculos
- Tosse
- Chiado no peito

Asma é uma doença caracterizada pelo afilamento das vias respiratórias, como resposta a alguns estímulos. Sua característica mais importante é a obstrução das vias respiratórias. A palavra asma vem do grego "asthma", que significa "sufocante". Trata-se de uma doença crônica que não pode ser prevenida, nem curada. No entanto, as crises podem ser evitadas quando se identificam e se evitam os fatores desencadeantes, como agentes alergênicos (ácaros, penas, pelos de animais) ou irritantes (fumo).

Os sintomas da asma são:
- Respiração sibilante
- Tosse seca
- Falta de ar

Fonte: Saúde IG

Por, Aline Medeiros
efeitosaude@yahoo.com.br

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Parece pilates, mas não é! Conheça o Gyrotonic, uma modalidade 4 em 1

A atividade que mistura conceitos da natação, ioga, balé e ginástica.

Não o chame de pilates. Ele é pretensioso, moderno e avesso a comparações. Desenvolvido nos anos 70, inicialmente para ser uma espécie de fisioterapia para bailarinos lesionados, o Gyrotonic surpreendeu até mesmo o seu criador, Juliu Horvath.

A técnica é um espelho da formação do profissional. Ginasta, nadador, yogui, acupunturista e ex - primeiro bailarino, o romeno mesclou modalidades e criou um conceito de atividade física diferenciado, realizado em aparelhos específicos ou em solo.

Comum nos EUA, onde a técnica nasceu e existe há 30 anos, o Gyrotonic já reside no Rio de Janeiro e Salvador, mas começa a ganhar o cenário nacional, brigando para não ser confundido com o (tão em moda) pilates.

“A única semelhança com o pilates é que ambos utilizam aparelhos desenvolvidos especialmente para cada técnica. O Gyrotonic é mais novo e atualizado”, defende Rita Renha, bailarina, dona de um estúdio de Gyrotonic no Rio de Janeiro, e a primeira a trazer a modalidade para o País.

Girar pra quê?

O aparelho trabalha os músculos da perna, mas também exige controle do abdomen, respiração e alongamento dos braços


Na definição literal, significa giro do tônus. Dentro da sala de aula, oferece múltiplos exercícios que podem ser usados para recuperar um tendão lesionado, tratar fisgadas na lombar, ganhar flexibilidade ou definir a musculatura.

Segundo Rita, os exercícios trabalham de forma tridimensional, ou seja, acionam o corpo globalmente – músculos, tecidos, órgãos, tônus, circulação, respiração.

“É uma atividade que vem quebrar o paradigma de trabalho linear, com força segmentada. Não trabalhamos grupos musculares isolados. Focamos o todo, a reeducação global. Não existe o conceito de separar”, explica.

Em solo, a atividade é similar a uma aula de ginástica, ou ioga – e recebe um nome ainda mais trava-língua: Gyrokinesis. Nela, o professor, durante 60 minutos, indica uma série de exercícios e posturas que prometem condicionamento cardiovascular, alongamento, elasticidade, tudo combinado com a respiração perfeita.

O aprendizado é rápido e autodidata, defende a mestre. Cabe ao aluno reproduzir as orientações para além da academia. O dever de casa, como denominam os instrutores, permite evolução e condicionamento a curto prazo.

Massageadores

Para os mais independentes, são necessárias apenas quatro aulas individuais antes de circular livremente pelo estúdio. “Uma vez incorporada a técnica, eles sabem reproduzir sozinhos os exercícios. E estão aptos a fazer as aulas em solo conforme a grade ou utilizarem os aparelhos.”

Eva Mascarenhas, advogada carioca de 48 anos evoluiu junto com a técnica. Começou a fazer as aulas na época em que Rita alugava uma pequena sala, no espaço de uma escola de dança no Leblon, onde a filha fazia aulas de balé. "Fica esperando ela terminar, era um tempo perdido, mas nunca gostei de academias tradicionais. Descobri no Gyrotonic uma maneira prazerosa de me exercitar."

Durante dois anos Eva ficou afastada dos treinos por conta de um câncer. O retorno, que ocorreu há cinco anos, ajudou no processo de recuperação. "Por mais estrutura que você tenha, o dignóstico é sempre uma puxada de tapete. O Gyrotonic, além de promover o bem-estar, elevar a autoestima e funciona, para mim, como uma espécie de massagem. Começo o treino travada, mas saio de lá completamente solta, relaxada."

A advogada, embora aluna de longa data, revela que não dispensa uma aula personalizada. Duas vezes por semana, ela recebe orientação e atendimento específico para a necessidade do dia. "Nunca é a mesma coisa. Toda semana conheço algo novo, um movimento diferente. São 60 minutos de lazer e atividade física."

Múltiplos de cinco

Na modalidade, os aparelhos não são indispensáveis, apenas facilitadores. Cinco opções de máquinas, desenvolvidas pelo mestre Juliu, prometem um combinado de movimentos que estimulam partes do corpo que muita vezes nem sabemos que existem, brinca Eva.

Imponentes polias com roldanas tendem a assustar os gyrotonicos iniciantes. Mais fácil e simples do que o desenho sugere, o método não tem contraindicação tampouco recorte de idade, defende Rita. Um dos aparelhos propõe movimentos similares ao nado borboleta, ensinado em toda e qualquer aula de natação tradicional. Em outro, o aluno tem a sensação de boiar na água.

Todos os exercícios são circulares e englobam força, alongamento e relaxamento. O objetivo é que a trinca faça o aluno desenvolver habilidades e conhecimento corporal, além do indispensável ganho estético. Sim, músculos definidos, condicionamento físico e abdômen sequinho listam as conseqüências do empenho e disciplina.

“O peso das polias gera tensão, promovendo força e alongamento. Compressão e distensão simultaneamente. Isso cria a pulsação do músculo e define. Mas é preciso empenho e frequência, como em toda modalidade", endossa Rita.

Para os senderários, vale respeitar os limites e incorporar a técnica gradualmente. Quem deseja performance, e já tem condicionamento, três vezes por semana é o mínimo recomendado. "A sensação de melhora muitas vezes é na primeira aula. O resultado físico é sentido, em média, após quatro treinos. Muitos alunos rapidamente revelam sensação de bem-estar, ou contam que a roupa agora está caindo super bem", gaba-se a professora.


Fonte: Saúde IG


Por, Aline Medeiros

efeitosaude@yahoo.com.br

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Santo remédio? Um é pouco, dois é bom, toda semana é demais.

[Parte 3/3]

Veja aqui a parte 1

Veja aqui a parte 2

Desentupidores nasais

Em função da poluição e alergias, muitas pessoas ficam com o nariz entupido e, para isso, usam desentupidores nasais. Segundo as fontes consultadas, o uso frequente pode viciar o paciente e, pior, tornar o entupimento definitivo.

"Os medicamentos levam a pessoa a ter que usar doses cada vez maiores e, com isso, ela pode ter um aumento da pressão arterial ou uma rinite medicamentosa", explica o Dr. Pedro Genta.

Entre as reações mais comuns, também estão irritações passageiras, que ocasionam queimação, ardência e espirros. O CRF-SP indica atenção especial aos diabéticos, que, a partir do uso de medicação que contém em sua composição a nafazolina, podem ter o valor da glicemia elevado.

Remédios para dor de estômago

Pior do que sair tomando qualquer coisa que alivie a dor no estômago é "adotar" um remédio sem saber sua composição e tomá-lo com frequência, ao primeiro sinal de dor. Segundo o Dr. Paulo Olzon, é muito comum as pessoas usarem remédios que amenizam o sintoma rapidamente, sem se preocupar com os efeitos a longo prazo: "Normalmente, as pessoas seguem um mito que diz que dor no estômago é fígado, então acabam usando remédios que contém alumínio, que é um metal pesado e pode ser absorvido e se alojar no cérebro e em outros órgãos."

Segundo o Dr. Pedro Genta, os remédios mais usados neste sentido são os à base de ranitidina, que, a longo prazo, não oferecem muito risco. No entanto, os que têm como princípio ativo o ácido acetilsalicílico merecem atenção, pois são nocivos ao estômago.

Consultório médico – Recomendações gerais

As recomendações médicas mais comuns são aquelas frases que todo mundo já cansou de ouvir, mas, no dia a dia, são bem difíceis de colocar em prática. Com a correria do cotidiano, dificuldade para marcar consultas, consultórios lotados e outros problemas relacionados à vida moderna, fica difícil resistir à caixinha de primeiros socorros mais próxima.

Com isso, as pessoas elegem algumas medicações tidas como confiáveis, sem se preocupar com os danos a longo prazo. Segundo o Dr. Paulo Olzon, "as pessoas estão muito mimadas". "Qualquer problema que você sente tem alguma coisa para cuidar, o que favorece muito a indústria farmacêutica."

De um modo geral, os especialistas entrevistados são contra o uso de remédios de forma contínua, desregrada e sem orientação. "Um medicamento, mesmo que isento de prescrição, como é o caso dos analgésicos, deve ser consumido sempre com orientação do farmacêutico. Utilizar um medicamento por conta própria e sem orientação de um profissional de saúde habilitado pode agravar o estado de saúde do indivíduo, ocasionar reações adversas e mascarar ou agravar uma doença", indica o CRF-SP.

Na persistência de algum sintoma, o ideal é sempre procurar um médico ou farmacêutico, que têm a capacidade técnica de administrar o tipo e dose de remédio adequado a cada tipo de problema, além de alertar o paciente sobre reações adversas, efeitos colaterais e tempo de uso necessário.

Se o profissional não der essa informação, pergunte. Ao contrário das medicações, o excesso de informação não mata ninguém.


Fonte: Saúde Terra

Por, Aline Medeiros
efeitosaude@yahoo.com.br

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Santo remédio? Um é pouco, dois é bom, toda semana é demais.

[Parte 2/3]

Veja aqui a Parte 1

Laxantes

O uso de laxantes é muito comum entre as mulheres, que, segundo a Dra. Maria Elisa, são quem mais sofrem com os problemas intestinais. "As mulheres de um modo geral seguram mais, ao contrário dos homens, que não têm vergonha de ir ao banheiro em qualquer lugar."

Ela explica que o uso destes medicamentos geralmente é visto como algo inofensivo, uma vez que muitos deles são vistos como homeopáticos, quando na verdade não são 100% naturais.

O uso crônico de laxante pode alterar a absorção das vitaminas e o funcionamento do intestino: "Se a evacuação acontece muitas vezes ao dia, o organismo acaba não absorvendo minerais e vitaminas necessárias. Outro grande problema trazido pelos laxantes é que o intestino entende que não precisa mais trabalhar, já que o remédio elimina", esclarece a doutora.

Remédios para controlar a diarreia


De acordo como Dr. Paulo Olzon, a diarreia é uma defesa do organismo contra agentes que devem ser eliminados. "A melhor postura, na ocasião de diarreia, é não fazer nada. Se ficar intensa, ou aparecer febre, é preciso procurar o médico e manter uma a

limentação leve, sem resíduos."

Amouni Mourad, do CRF-SP, explica que os remédios usados com este fim são chamados de antidiarréicos e antiperstálticos, e têm a função de diminuir a frequência das evacuações e aumentar a consistência das fezes. Como uma das principais consequências da diarreia está associada à desidratação, o bom e velho soro caseiro ainda continua sendo uma das soluções mais eficazes.

Diurético

Usados por quem tem inchaço pela retenção de líquido, ou por algumas pessoas que acreditam que o remédio ajuda a perder peso, os diuréticos podem causar desidratação e perda de potássio, de acordo com os médicos ouvidos pelo Terra.

Entre as reações adversas provocadas por este tipo de remédio, elencadas por Amouni Mourad, do CRF-SP, estão a hipotensão arterial, fotossensibilidade, anorexia e desconforto epigástrico.


Antiácidos

Trazem um alívio da

nado, mas devem ser usados com moderação. Leia a bula: antiácidos que têm como princípio ativo o ácido acetilsalicílico podem ser agressivos ao estômago, indicam os especialistas ouvidos pelo Terra.

Pessoas com histórico de gastrite devem tomar com bom senso, pois já possuem uma predisposição a este tipo de inflamação.

Geralmente tidos como a grande solução para sintomas como acidez estomacal, azia, dor de estômago, enjôo, má digestão e queimação, os antiácidos podem trazer reações adversas como edema, distenção gástrica e flatulência, segundo informações do CRF-SP.


(Continua...)

terça-feira, 24 de maio de 2011

Santo remédio? Um é pouco, dois é bom, toda semana é demais.

[Parte 1/3]

Remédios que parecem "inofensivos" também oferecem riscos à saúde

Todo mundo tem em casa uma caixinha de remédios repleta de medicamentos para dores ou desconfortos que aparecem de última hora. Nestes momentos, parece até que ouvimos, no nosso inconsciente, uma voz materna resolvendo todos os nossos problemas: "Tá com dor de cabeça? Toma aqui esse analgésico, meu filho"; "Comeu demais? Ah, um antiácido resolve isso já , já"; Nariz entupido? Pra que o sofrimento? "Use um descongestionante para conseguir dormir um soninho tranquilo".

Mas o que não fica claro é que o uso contínuo de alguns tipos de remédios pode ser nocivo ao organismo, especialmente quando tomados sem critério. Dependendo do princípio ativo da medicação ou de fatores biológicos como idade, pressão alta ou diabetes, um simples incômodo pode se tornar um problema mais grave.

Para qualquer dorzinha existe um santo remédio? Os médicos avisam que não é bem assim. Ler a bula e evitar o uso de remédios à toa pode ser muito mais eficaz do que prevenir ou até mesmo remediar.

Remédios para dores em geral, gripe e febre

Para aliviar a dores com eficiência, dar um fim naquela gripe chata ou diminuir a febre, muita gente opta por analgésicos e anti-inflamatórios disponíveis às pencas nas gôndolas das farmácias. Divulgados amplamente pela mídia, este tipo de remédio é bem aceito e passa longe de exigir uma leitura de bula ou consulta a um especialista.

Mas algumas restrições devem ser observadas para que este tipo de medicação não se torne uma muleta e passe a ser utilizada toda semana.

Segundo a Dra. Maria Elisa Gonçalves Ramos, que é enfermeira e professora da Faculdade de Medicina da Funda

ção ABC, os remédios que têm como princípio ativo a dipirona devem ser consumidos com restrição, pois, caso a pessoa não saiba que tem alergia ao medicamento, pode sentir grande coceira pelo corpo e desconforto respiratório. "Uma das complicações mais graves neste sentido é a Síndrome de Steven Johnson, caracterizada por um conjunto de sinais como queimaduras para o corpo e reações severas como bolhas e o fechamento da glote", explica.

Segundo o Dr. Paulo Olzon Monteiro da Silva, chefe de Clínica Médica da Unifesp, a dipirona também pode baixar um pouco a pressão arterial e causar certa moleza quando usada com muita frequência. Por isso, ele avisa: "É preciso, em primeiro lugar, saber diferenciar a gripe de um resfriado, que é caracterizado por coriza e dor de garganta passageira, e dura de três a quatro dias. Quem está com resfriado, não tem que tomar remédio nenhum", conclui.

Um caso muito comentado pela mídia foi o dos analgésicos com base em paracetamol, que, segundo pesquisas, podem causar danos ao fígado. O médico explica que este tipo de remédio deve ser administrado com cautela, especialmente durante os surtos de dengue, quando são largamente receitados. "Den

gue virou sinônimo para se tomar o paracetamol, mas ninguém fala dos efeitos tóxicos desta medicação."

Já o Dr. Pedro Genta, clínico geral da Beneficência Portuguesa de São Paulo, alerta para os medicamentos que têm como princípio ativo o ácido acetilsalicílico, que podem trazer, com o uso prolongado, sangramentos gástricos, problemas renais e de pressão. "Este tipo de medicação tem que ser tomado com cautela, especialmente pelos idosos, pacientes hipertensos, diabéticos ou com alguma doença renal. Quanto maior o tempo de uso, maior o risco", alerta.

Antialérgicos

Os antialérgicos, geralmente utilizados para controlar a reação do organismo a alguma substância, podem trazer complicações quando combinados com algum outro tipo de medicamento. O Dr. Pedro Genta avisa que os maiores riscos acontecem quando os antialérgicos são combinados a remédios para gripe ou dores em geral, pois, a longo prazo, podem provocar a alteração da pressão arterial e, em casos mais graves, o desenvolvimento de uma úlcera gástrica.

Remédios para cólicas

De acordo com a Dra. M a ria Elisa, a principal recomendação com relação aos remédios que diminuem a cólica tem a ver com a persistência da dor. Se o desconforto é constante é preciso, antes de se medi car, procurar um especialista. "As cólicas são ocasionadas pelo aumento do peristalse, ou seja, é um movimento que o intestino está fazendo para eliminar alguma coisa. Se você está tomando algo para conter a dor, está impedindo que o seu organismo o elimine", explica.

Para aliviar este tipo de problema, geralmente são indicados remédios que têm como base o butilbrometo de escopolamina , um medicamento antiespasmódico que destina-se ao tratamento de dores, cólicas, espasmos e desconforto abdominais, segundo a assessora técnica do Conselho Regional de Farmácia de São Paulo (CRF-SP), Amouni Mourad.

Como reações adversas, ela indica, podem ocorrer sensação de secura na boca, transtornos da acomodação visual, taquicardia, vertigem e, potencialmente, retenção urinária.


Calmantes


Embora a venda de calmantes só seja permitida mediante receita médica, há quem consiga burlar a lei e "roubar" pílulas de algum familiar próximo que use remédios ansiolíticos. Pessoas buscam calmantes para aliviar sentimentos como ansiedade, tensão, medo, apreensão, intranqüilidade, dificuldades de concentração, irritabilidade, hiperatividade e insônia. Muitas vezes, ao primeiro sinal de falta de sono, o calmante é visto como a única alternativa para salvar a noite.

Os especialistas são unânimes em afirmar que, a longo prazo, o principal problema ligado a essa prática é a dependência que estes remédios podem causar. De acordo com a Dra. Maria Elisa, sem a recomendação médica, não há como o paciente saber se de fato pode ingerir este tipo de medicamento: "Ansiolítico é complicado porque se ele desligar somente a parte neurológica responsável pelo sono, a pessoa não vai ter problema nenhum. Mas não há garantia de que ele desligue apenas essa área." Ela explica que, por este motivo, é um médico que tem que indicar e testar essas medicações, pois ele vai começar com doses leves e, a partir disso, observar os efeitos.

O Dr. Pedro Genta alerta para a incidência de problemas respiratórios, intoxicações, e, especialmente, dependência. "Este tipo de medicamento, quando tomado em doses exagerados, oferece risco de morte", explicou.


(Continua...)





A decisão pela cirurgia

Saiba o que ponderar e como se preparar para uma operação

Embora todo mundo saiba, em maior ou menor grau, que nenhuma cirurgia é isenta de riscos, muita gente tende a minimizar essa realidade.

Antes de optar por se submeter a uma cirurgia, algumas ponderações precisam ser feitas com bastante cuidado e a decisão final deve ser tomada em conjunto com a equipe médica.

“O médico não deve tomar decisões sozinho. Nossa responsabilidade é dar o máximo de informações para o paciente fazer suas próprias escolhas e, às vezes, até desistir da operação”, analisa Fernando Maluf, chefe da oncologia clínica do Hospital São José.

O especialista se refere aos procedimentos cirúrgicos contra câncer de próstata. Embora bem eficientes contra a doença, eles apresentam risco de causar disfunção erétil e incontinência urinária.

“Tenho pacientes que, diante das mesmas informações, tomam decisões opostas. Uns dizem que topam qualquer coisa e querem lutar até o fim. Outros aceitam a condição e pensam na qualidade de vida, em se livrar da dor apenas”, observa Antônio Buzaid, chefe do centro de oncologia do Hospital São José.

Se a decisão é subjetiva e delicada ao lidar com aspectos objetivos, como a presença de uma doença, imagine ao lidar com fantasias e informações conflitantes. Essa realidade é mais comum em cirurgias plásticas e bariátricas, por exemplo.

Nos dois casos, muitos pacientes depositam esperanças exacerbadas de mudança de vida ao sofrerem uma mudança na aparência. No caso das reduções de estômago, a própria classe médica tem opiniões conflitantes. Enquanto alguns cirurgiões apostam logo na operação, outros médicos preferem investir mais em dietas e medicamentos.

“O preparo psicológico mostra ao paciente que ele não deve esperar milagres, e sim o que realmente a cirurgia é capaz de oferecer”, esclarece o psiquiatra Adriano Segal, especialista em transtornos alimentares.

O médico explica que é necessário um trabalho conjunto entre as especialidades médicas envolvidas antes de qualquer paciente fazer uma redução de estômago. “É preciso um curso para mostrar como será a cirurgia, tirar todas as dúvidas e acabar com as fantasias”, recomenda.

O trabalho psicológico ajuda a compreender como o paciente vê o procedimento e o que esperar dele. “O paciente precisa entender sua motivação”, ressalta Fábio Saito, cirurgião plástico da Clínica Essere e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

Pós-operatório

Superados os questionamentos iniciais, é preciso planejar corretamente a fase posterior à cirurgia, quando o paciente estará em recuperação. Os médicos recomendam fornecer detalhes sobre o cotidiano profissional e pessoal para verificar se as recomendações de pós-operatório não precisarão sofrer ajustes.

Tais recomendações são elaboradas considerando, entre outras coisas, o que é mais comum na vida e no trabalho das pessoas. Uma cirurgia na face, por exemplo, exige uma recuperação de dez dias, período no qual as manchas avermelhadas ou escuras estão mais evidentes. “Mas se o paciente tem contato direto com o público, pode ser preciso um tempo de afastamento maior”, afirma Saito.

Outro procedimento bastante comum e com pós-operatório simples é o implante de silicone nos seios. Apesar da recuperação rápida, a mulher terá o movimento dos braços limitado e poderá sentir dor mexê-los demais. Isso é ruim e limitante, aponta o médico, para quem requer muito dos braços no dia a dia.

O cirurgião plástico revela que o pós-operatório tem entre as reclamações mais frequentes as queixas por ansiedade. “O paciente deseja um resultado imediato, por isso precisa ser informado antes sobre o tempo de recuperação e sobre equimoses (roxos), edema (inchaço), dor e cicatrizes”, diz.

Complicações e anestesia

Toda cirurgia, por mais simples que seja, tem seus riscos. E a grande maioria dos cirurgiões faz questão de ressaltar isso. “É preciso verificar o histórico do paciente, como a presença de apneia do sono ou qualquer outro problema, ao planejar uma cirurgia”, aponta o cirurgião Ricardo Cohen, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica.

Saito destaca que todo paciente deve informar seus antecedentes de alergias, tabagismo, uso de medicações e drogas ilícitas. Até medicamentos fitoterápicos precisam ser reportados ao médico e na hora de fazer qualquer check up antes da cirurgia. Embora tais medicamentos sejam naturais, eles podem interferir no resultado de exames e na eficácia de cirurgias.

Até a anestesia deve ser discutida antes da cirurgia. Junto ao anestesista, paciente e médico devem discutir quais procedimentos serão adotados e quais devem ser evitados. “Se o paciente apresenta grandes desvios de coluna, por exemplo, isso pode tornar mais dificil a realização de anestesia peridural, mas não inviabiliza a anestesia geral”, exemplifica Saito.

Contudo, alguns pacientes não se sentem confortáveis com a ideia de uma anestesia geral. “O desejo do paciente vai influenciar na decisão por anestesia local, sedação ou anestesia geral, além de suas condições gerais de saúde”, afirma. “A avaliação individualizada permite uma programação específica de cirurgia, que minimiza os riscos”, completa o médico.

Fonte: Saúde IG

Por, Aline Medeiros
efeitosaude@yahoo.com.br

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Curiosidade: conheça dez fatores inusitados que fazem mal ao coração

Doenças coronarianas matam milhares de pessoas em todo o mundo anualmente. Só na Inglaterra, estima-se que uma pessoa tenha um ataque cardíaco a cada seis minutos e as causas são as mais variadas possíveis, como fumo, falta de exercícios, obesidade e fatores inesperados. Conheça alguns destes possíveis causadores de males cardíacos, divulgados pelo jornal britânico Daily Mail nesta terça-feira (17).


Ter muitos irmãos
Por incrível que pareça ter muitos irmãos pode ser prejudicial ao coração. Isso acontece porque baixos níveis de testosterona estão ligados às doenças cardíacas e caso a mãe tenha tido muitos filhos anteriormente, o caçula ficou pouco exposto ao hormônio no útero, tendo baixos níveis quando adulto. "Ainda não é muito claro o motivo pelo qual isso acontece", disse David Grainger, da Cambridge University.

Dormir depois da meia noite
Cientistas da Misao Health Clinic, no Japão, descobriram que homens que vão dormir depois da meia noite desenvolvem significativo estreitamento das artérias do que os que dormem cedo. Acredita-se que aqueles que se deitam mais tarde sejam mais estressados e consumam mais álcool, cigarros, açúcares e gorduras - inimigos do coração.

Adultério
Praticar sexo regularmente faz bem para o coração, mas pesquisadores da Universidade de Florença, na Itália, constataram que homens casados que traem têm chances maiores de desenvolver doenças coronarianas.

Um dos motivos seria a vida conjugal infeliz e depressão, que pode ser associada aos problemas cardíacos. Por outro lado, estar em um relacionamento saudável e feliz protege os homens dos males cardiovasculares.

Desidratação
Depois de analisar mais de 20 mil homens e mulheres, cientistas californianos descobriram que aqueles que bebem mais de cinco copos d¿água por dia têm menos chances de morrer de um enfarto ou sofrer de problemas cardíacos que aqueles que bebem menos de dois copos diários.

Teoricamente a desidratação engrossa o sangue, aumentando as chances de enfartar. "Basicamente, não beber água pode ser tão prejudicial ao coração quanto fumar e não praticar exercícios físicos", contou Jacqueline Chan, líder da pesquisa.

Menopausa
Mulheres em menopausa precoce têm o dobro de chances de sofrer um enfarto na velhice, segundo cientistas da Universidade do Alabama, que analisaram 2.500 mulheres que deixaram de menstruar cedo.

O risco se dá porque o estrógeno tem um efeito cardíaco protetor e seus níveis caem muito durante a menopausa. Infelizmente a reposição hormonal com estrógeno sintético não tem a mesma reação protetora no organismo.

Rugas nos lóbulos da orelha
Estudo publicado no jornal médico British Heart Journal destacou que muitas pessoas que morreram subitamente de problemas cardiovasculares possuíam rugas nos lóbulos das orelhas. O fato foi comprovado ainda por cientistas suecos que descobriram que mais de 80% das pessoas abaixo dos 40 anos que tiveram males coronarianos tinham rugas nos lóbulos.

Uma das teorias é que as rugas surgem em decorrência da má formação de vasos sanguíneos que podem também prejudicar o suprimento de sangue ao coração. Todavia, não há relação com as rugas que surgem nos lóbulos com o envelhecimento.

Não tomar vacina de gripe
Os meses mais frios são os que mais acontecem ataques cardíacos, segundo David Grainger, da Cambridge University. "Muitas doenças e infecções surgem neste período, aumentando as inflamações pelo corpo. Para quem tem problemas cardíacos, a vacina da gripe ajuda a reduzir riscos de sofrer um enfarto no inverno", disse.

Outro motivo é a vaso constrição que acontece com o frio, que causa o aumento da pressão arterial.

Sexo desprotegido
A clamídia, que é uma infecção sexualmente transmissível e pode afetar homens e mulheres, pode ser o gatilho de um problema cardíaco, segundo estudos canadenses.

De acordo com os pesquisadores, a clamídia faz o sistema imunológico falar, levando a inflamações cardíacas que endurecem as artérias e causam enfartos. Outras pesquisas têm demonstrado que inflamações pelo corpo têm papel essencial nas doenças cardíacas e no câncer.

Morar sozinho
Cientistas dinamarqueses estudaram 138 mil adultos e descobriram que mulheres acima dos 60 e homens acima dos 50 anos morando sozinhos têm mais chances de ter ataques cardíacos, porque acabam desenvolvendo péssimos hábitos como fumar e ter uma dieta pobre.

Levantar-se depressa
Quem já tem problemas cardiovasculares não deve "pular" da cama no último momento possível, pois os remédios ingeridos na noite anterior já perderam o efeito pela manhã. Além disso, pesquisadores espanhóis descobriram que pessoas que enfartaram pela manhã sofreram até cinco vezes mais danos no coração do que aqueles que tiveram o ataque de tarde, tudo por causa do aumento da pressão arterial quando durante o despertar.


Fonte: Saúde Terra


Por, Aline Medeiros

efeitosaude@yahoo.com.br

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Chocolate e cafeína podem desencadear enxaqueca; tire dúvidas

Se você tem dores de cabeça e logo fala que sofre de enxaqueca, saiba que nem todo incômodo recebe essa classificação. A enxaqueca, em particular, apresenta ao menos cinco crises dolorosas. Alguns alimentos costumam desencadear crises, como o chocolate e a cafeína. Quer saber mais sobre a doença, como sintomas, causas e detalhes do tratamento? Então, confira abaixo oito explicações do neurologista Álvaro Pentagna, do Hospital São Luiz, de São Paulo:

1 - O que é
Enxaqueca é um tipo de cefaleia (dor de cabeça) primária, ou seja, uma dor de cabeça sem lesão craniana que a justifique. É uma doença crônica que requer tratamento adequado.

2 - Sintomas
Não existem "simples dores de cabeça". Todas têm uma classificação específica. A enxaqueca, em particular, apresenta ao menos cinco crises dolorosas (com duração de quatro a 72 horas). É comumente pulsátil, unilateral, de intensidade moderada à forte. Piora com atividade física rotineira (como subir escada) e vem acompanhada por náusea e, eventualmente, vômitos. Luz e barulho incomodam bastante durante as crises. Além disso, podem ocorrer auras enxaquecosas, que são fenômenos visuais de luzes ou pontos cegos, formigamentos pelo corpo, sons ou odores sentidos antes ou no início do evento.

3 - Diagnóstico
Para o diagnóstico, as características acima são analisadas pelo médico, que também deve estar seguro que não haja uma causa lesional para a dor (cefaleia secundária).

4 - Gatilhos
Os pacientes geralmente conhecem os hábitos que costumam desencadear crises. Os gatilhos mais mencionados são estresse, privação ou períodos prolongados de sono, menstruação, chocolate, cafeína, álcool (principalmente vinho tinto), alimentos ácidos, alguns perfumes ou odores. É importante lembrar que esses itens não são fatores que levam alguém a desenvolver enxaqueca, mas só facilitadores de crise em portadores.

5 - Mulheres
Estima-se que haja uma prevalência da patologia em aproximadamente 18% das mulheres e 6% dos homens. A principal época de início das crises é entre a segunda e terceira décadas de vida.

6 - Causas
São várias as teorias sobre as suas causas, mas ainda não se sabe com certeza todos os mecanismos envolvidos. Quanto à causa genética, desde o século XVII, existem descrições sobre um padrão familiar da dor, porém isso não pode ser aplicado a todos os pacientes. Há um tipo específico de enxaqueca, a hemiplégica familiar, que está relacionada a um cromossomo específico em 50% dos casos.

7 - Predisposição
Qualquer pessoa pode desenvolver o problema. Basta ter predisposição genética e alterações vasculares e nervosas que a medicina ainda não sabe especificar tão bem;

8 - Tratamento
O tratamento é baseado em evitar os comportamentos acima e em medicamentos. O paciente deve tomar diariamente o remédio preventivo para que não ocorra a crise dolorosa ou para que seja menos intensa, duradoura e frequente. O abortivo da dor é um medicamento usado assim que se percebe a vinda da dor e sua função é reduzir a intensidade e duração da crise. Exercícios de relaxamento ou terapia cognitivo-comportamental são medidas terapêuticas de grande ajuda.

Fonte: Saúde Terra

Por, Aline Medeiros

efeitosaude@yahoo.com.br

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Programa de exercícios ajuda a baixar a glicemia

Revisão de estudos publicada por médica brasileira mostra que programas estruturados são melhores do que o aconselhamento médico

Pessoas com diabetes tipo 2 tiveram uma queda maior da glicemia (taxa de glicose no sangue) por meio de um programa estruturado de exercícios do que com o simples aconselhamento médico sobre atividades físicas.

Os dados são de uma recente revisão de testes clínicos liderada por uma pesquisadora brasileira. Após a análise dos resultados de 47 ensaios clínicos randomizados, a equipe de pesquisa constatou que a prática de exercícios físicos por períodos mais longos foi mais eficaz na redução da taxa glicêmica do que a realização de exercícios mais intensos.

“Pessoas com diabetes tipo 2 deveriam praticar exercícios de forma regular, de preferência em um programa com supervisão. Se tais pacientes conseguissem realizar mais de 150 minutos semanais de treino, os benefícios seriam maiores para o controle da glicemia. Entretanto, se não for possível alcançar esta meta semanal, exercícios em menor quantidade também são benéficos”, disse Beatriz Shaan, do Hospital das Clínicas de Porto Alegre e autora do estudo.

Os ensaios clínicos incluídos na análise atual foram realizados com mais de 8.500 participantes. Para o estudo, foi utilizado o teste de dosagem da hemoglobina A1C (HbA1C) para avaliar a eficácia do tratamento determinado.

O teste de A1C é uma medida de controle do açúcar no sangue em longo prazo. Ele oferece uma média da taxa de glicemia em um período de dois a três meses, com resultados expressos em termos de percentual. Geralmente, o resultado inferior a 6% é considerado normal. Os diabéticos costumam apresentar níveis mais altos que este. A Associação Americana do Diabetes recomenda que os diabéticos se esforcem para baixar a taxa de A1C para menos de 7%.

De acordo com o estudo, as recomendações atuais para as pessoas com diabetes tipo 2 é de pelo menos 150 minutos semanais de atividades aeróbicas de intensidade moderada, e treino de resistência, como musculação, três vezes por semana.

“Sempre dizemos aos pacientes, mesmo aos não diabéticos, sobre a importância dos exercícios físicos. Mas, não oferecemos uma visão mais estruturada de como realizá-los. Seria bom se pudéssemos prescrever aos nossos pacientes um programa de exercícios a ser seguido”, disse Joel Zonszein, diretor do centro clínico do diabetes do Montefiore Medical Center, de Nova York.

A análise atual comparou um grupo de pessoas com diabetes tipo 2 que participou de um programa estruturado de exercícios a um grupo controle que apenas foi aconselhado em relação à prática de exercícios. O programa deveria oferecer exercícios planejados e individualizados, com supervisão.

De acordo com o estudo, os participantes do segundo grupo foram aconselhados a realizar exercícios e receberam instruções de como realizá-los, mas não participaram de um programa com supervisão, ou participaram apenas parcialmente de um programa deste tipo.

Os participantes do primeiro grupo realizaram exercícios aeróbicos e treinamento de força, apresentando uma queda no teste A1C de 0,67% superior em relação ao grupo controle. Além disso, os programas de exercícios estruturados com duração de mais de 150 minutos semanais resultaram em uma queda média de 0,89% em comparação ao grupo controle.

Por outro lado, o grupo que não recebeu supervisão dos exercícios apresentou uma redução média do A1C de 0,43%. Quando combinado ao aconselhamento nutricional, a queda de A1C deste grupo foi de 0,58%.

“Os exercícios aprimoram a sensibilidade à insulina, melhorando seu funcionamento”, explicou Zonszein.

Em um artigo que acompanhou a publicação do estudo, Marco Pahor, da Universidade da Flórida, sugeriu que as empresas de planos de saúde deveriam considerar o reembolso dos custos de programas de exercícios estruturados ou mensalidades de academias.

Ele ressalta que um estudo mostrou que idosos que frequentavam uma academia por mais de duas vezes semanais durante dois anos apresentaram uma redução de custos de US$1.252 em comparação aos idosos mais sedentários.

“Dados os benefícios dos exercícios físicos na prevenção do diabetes, no tratamento do diabetes tipo 2 e no aprimoramento da saúde geral de adultos e idosos, talvez seja hora dos planos de saúde considerarem o reembolso de programas de exercícios”, escreveu Pahor.

Zonszein concorda com Pahor. “Isso é importante, mas não é algo que recebe a devida atenção de nosso sistema de saúde atual. Temos cobertura de diálises e cirurgias cardíacas, mas não de atividades físicas para prevenir complicações”, disse ele.

Fonte: Saúde IG

Por, Aline Medeiros
efeitosaude@yahoo.com.br

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Alergias respiratórias: cuidados com a prevenção podem evitar mortes

A alergia é um incômodo que afeta milhares de pessoas todos os anos. No Brasil, de acordo com relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), 35% da população sofre com algum tipo de alergia, que também é responsável por 5% de internações no Sistema Único de Saúde (SUS), segundo informações do Ministério da Saúde. Por isso, em 7 de maio é comemorado o Dia Nacional de Prevenção da Alergia, com ações de combate ao avanço da doença.

Existem vários tipos de alergia. Para o doutor Clóvis Eduardo Santos Galvão, que fez pós-doutorado em imunologia clínica e patologia na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e é secretário da regional São Paulo da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (ASBAI), as principais causas de internação acontecem por alergias respiratórias. “A alergia é uma resposta de defesa do organismo, que ocorre de forma exagerada, provocando sintomas que incomodam a pessoa, como coceira, tosse, coriza, entre outros. No caso da asma, que é uma alergia respiratória, pode até matar”, afirma.

Segundo Galvão, a alergia não é uma doença que ‘pega’. Ela ocorre apenas nos indivíduos que têm predisposição genética. “Quando há a predisposição genética, o paciente vai produzir anticorpos contra substâncias comuns no ambiente, que provocam inflamações no nariz ou nos pulmões. Essas inflamações vão levar aos sintomas alérgicos”, explica. O tratamento é feito através do controle do ambiente para diminuir a exposição ao agente causador da alergia. “Além disso, temos os medicamentos usados em crises, como os broncodilatadores (para asma) e os anti-histamínicos (para a rinite), além dos corticoides, usados para o controle. Existe também o tratamento com a imunoterapia, ou vacina da alergia”, complementa.

Quando a alergia não é tratada, o incômodo é muito grande. “A principal consequência é o impacto na qualidade de vida do paciente. Por exemplo, a rinite mal controlada pode levar a alterações dentárias, distúrbios do sono, entre vários outros problemas”, aponta Galvão. A principal causa de alergia respiratória vem da própria casa: ácaros da poeira, pelos de animais, como cães e gatos, restos de insetos, mofo, fungos e polens.



Alergologista é aliado na luta contra a alergia

O nome não é comum, mas o alergologista é o médico que trata de todas as alergias existentes. “Sempre que a pessoa suspeitar que sofre de algum tipo de alergia, deve procurar o especialista, que vai confirmar o diagnóstico e orientar melhor o tratamento”, destaca o doutor Galvão. Ele ressalta, no entanto, que os exames só são feitos quando o paciente manifesta o incômodo. “Não há justificativa médica para realizarmos exames em uma pessoa que não tem nenhuma queixa clínica. A investigação para o diagnóstico só é realizada após essa manifestação do paciente”, alerta.

Prevenção

Quando se trata de alergia, algumas atitudes podem ser tomadas desde os primeiros dias de vida. “Algumas medidas de prevenção primária são: o aleitamento materno exclusivo até os seis meses; manter o calendário de vacinação em dia; e procurar o especialista nos primeiros sintomas”, diz Galvão. Mesmo se a alergia já estiver manifestada, é possível preveni-la. “Através da detecção de causa vamos orientar o paciente a evitar novas exposições. No caso das alergias respiratórias, essa prevenção nem sempre é tão fácil, e por isso deve ser complementada com os medicamentos preventivos”, completa.

Fonte: UOL

Por, Aline Medeiros
efeitosaude@yahoo.com.br

Entenda a diferença entre infarto e parada cardíaca

O coração funciona como uma bomba que injeta e distribui sangue para todo o corpo. Quando se contrai, leva sangue pelas artérias; e quando se dilata, traz o sangue de volta para dentro dele, pelas veias. A parada cardíaca ocorre quando o coração para de funcionar. Nessa condição, ele deixa de exercer a função de bomba, tornando inviável a circulação do sangue pelo organismo.

De acordo com o cardiologista e diretor da Unidade Clínica de Coronariopatias Agudas do Incor HC/FMUSP, José Carlos Nicolau, o infarto é a causa mais comum de parada cardíaca na população. “Além de fazer que o sangue circule pelo corpo, o coração também precisa de sangue para o próprio funcionamento. Quando há obstrução de um vaso que alimenta o órgão, a região relacionada a esse vaso pode vir a morrer. Isso é o infarto do miocárdio [coração]”, explica, acrescentando que o infarto tem tamanho e repercussão variáveis, dependendo do vaso que tiver sido obstruído. Então, é o infarto que leva à parada cardíaca, não o contrário.

O cardiologista José Carlos Nicolau diz que em caso de parada cardíaca, é fundamental que haja atendimento rápido. “Em alguns casos, é possível reverter o quadro. Quando o atendimento é feito prontamente, diminuem-se os riscos de lesão cerebral”, informa. Além do infarto, há outras diversas causas que podem levar à parada cardíaca, como insuficiência cardíaca em fase terminal, embolia pulmonar, arritmia cardíaca congênita, entre outras.

Fonte: O que eu tenho?

Por, Aline Medeiros
efeitosaude@yahoo.com.br

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Controlando a pressão arterial antes da gravidez

Gestantes hipertensas necessitam mais acompanhamento médico

Se você tem tendência à hipertensão, é importante manter a pressão arterial sob controle antes de engravidar. Pressão alta durante a gravidez pode ser perigosa tanto para a mãe quanto para o bebê.

O Congresso Americano de Obstetrícia e Ginecologia oferece as seguintes sugestões para ajudar a controlar a pressão arterial antes e durante a gravidez:

- Monte um plano junto a seu médico para controlar a pressão
- Antes de engravidar, adote uma alimentação saudável, pratique exercícios e perca o excesso de peso
- Tome medicamentos prescritos pelo médico para controlar a pressão antes de engravidar
- Certifique-se junto ao médico se é seguro continuar com a medicação durante a gravidez
- Agende consultas frequentes durante a gravidez para monitorar a pressão
- Informe o médico em caso de qualquer problema renal
- Ao notar sinais de pré-eclampsia, aumento repentino de pressão durante a gravidez, entre em contato com o médico imediatamente


Fonte: Saúde IG

Por, Aline Medeiros
efeitosaude@yahoo.com.br

Café, exercícios e assoar o nariz são gatilhos de derrame

Pesquisa apontou 8 fatores de risco para o rompimento de aneurismas no cérebro



Café, exercícios e assoar o nariz são os principais gatilhos de derrames provocados por rompimento de artérias ou vasos sanguíneos, segundo uma pesquisa feita na Holanda.

O estudo feito com 250 pacientes identificou oito fatores de risco que estariam ligados a sangramentos desse tipo no cérebro. Todos eles provocam um súbito aumento na pressão arterial, que pode provocar ruptura dos vasos sanguíneos, de acordo com pesquisa, publicada na revista especializada britânica Stroke.

O sangramento pode acontecer quando um vaso sanguíneo enfraquecido, conhecido como um aneurisma cerebral, estoura. Isso pode resultar em danos cerebrais ou morte. Os pesquisadores do University Medical Center, em Utrecht, acompanharam 250 pacientes durante três anos para identificar o que provoca derrames. Todos os fatores citados na pesquisa aumentam a pressão arterial capaz de resultar em ruptura dos vasos sanguíneos, de acordo como estudo.

Segundo a Stroke Association, uma entidade assistencial britânica voltada para o tratamento de acidente vascular cerebral (AVCs), serão necessárias mais pesquisas para verificar se os fatores citados podem de fato provocar derrames.

Apenas no Reino Unido, mais de 150 mil pessoas sofrem de um AVC por ano, dos quais quase 29 mil se devem a sangramentos no cérebro. O estudo revelou ainda que café foi o responsável por 10,6% dos casos em que o aneurisma rompeu. Exercícios vigorosos e assoar o nariz foram os "gatilhos" de derrames respectivamente em 7,9% e 5,4% dos casos. Fazer sexo e fazer esforço para defecar responderam por 4,3% e 3,6%.

De acordo com a neurologista Monique Vlak, autora do estudo, 'todos esses fatores induzem a um súbito aumento da pressão sanguínea, o que parece ser uma causa possível para a ruptura do aneurisma''.

A pesquisa mostra ainda que uma em cada 50 pessoas têm um aneurisma cerebral, mas somente algumas poucas sofrem um derrame. O estudo só se debruçou sobre elementos que causam a ruptura. A alta pressão sanguínea enfraquece os vasos sanguíneos e isso pode ser provocado por excesso de peso, pelo fumo e pela falta de exercícios físicos.

Sharlim Ahmed, pesquisador da Stroke Assocation, afirmou que ''um súbito aumento da pressão sanguínea pode aumentar a possibilidade de ruptura de um aneurisma. Mas é muito difícil determinar se os fatores identificados nesses estudo estão definitivamente relacionados com um derrame ou se seriam apenas coincidências''.

''É preciso realizar diversos outros estudos para aferir se cada um desses fatores identificados pode fazer com que um aneurisma se rompa'', comentou Ahmed.

Fonte: Saúde IG

Por, Aline Medeiros
efeitosaude@yahoo.com.br

terça-feira, 10 de maio de 2011

Unhas e saúde: uma estreita relação

Alterações na cor e na estrutura das unhas podem indicar problemas de saúde. Saiba identificá-los



Manchinhas brancas nas unhas, unhas que descamam com facilidade ou que apresentam alteração de cor, são alguns dos motivos que nos levam a procurar um dermatologista. Ou pelo menos deveriam ser, uma vez que essas alterações podem indicar desde uma simples micose até doenças cardíacas, sabia?

Não é à toa que muitos médicos fazem uma inspeção cuidadosa nas unhas durante o exame clínico. Isso acontece porque em casos de doenças mais graves o organismo reserva sua fonte de proteína, vitamina e de defesa para órgãos vitais, deixando unhas e cabelos em segundo plano.

Os problemas mais comuns apresentados no consultório, segundo a dermatologista Luciana Godói , são unhas quebradiças, esbranquiçadas ou que apresentam descolamento.

“Quando as unhas estão quebradiças é preciso investigar tanto uma deficiência nutricional (anemia, falta de vitaminas, regimes muito rigorosos) quanto alterações hormonais. Estas alterações podem estar relacionadas com a tireoide (hipo ou hipertireoidismo) ou com a gravidez (gestação e pós-parto). Nos dois casos, um médico dermatologista deve ser procurado para que seja feita a investigação e o tratamento adequados.”

Como saber se suas unhas indicam algum problema em sua saúde? Perguntamos isso à dermatologista Ana Cristina Trench e ela apontou as causas prováveis para as seguintes alterações:

- Unhas fracas, quebradiças ou que descolam da pele: alterações na glândula tireóide (hipotireoidismo), anemia, estoques baixos de ferro (ferritina) e deficiência de biotina são as principais causas metabólicas. Traumatismo repetitivo com instrumentos para limpar debaixo das unhas também podem levar a uma inflamação, que impede a correta adesão entre a unha e a pele do dedo. O excesso de água também pode enfraquecer as unhas. Assim é importante o uso de luvas para lavar louça e roupas, por exemplo.

– Ondulações:
podem ser causadas por traumatismo na matriz da unha (região que fica abaixo da cutícula). A retirada excessiva das cutículas acaba levando a inflamações e infecções por comprometer a "produção" da unha, gerando saliências e ondulações leves. A paroníquia (inflamação da cutícula ), comumente causada por fungo do tipo cândida e pela umidade excessiva, também pode causar ondulações. Doenças como psoríase e líquen plano, que produzem lesões características na pele, podem manifestar-se, mais raramente, somente nas unhas. Nesse caso as alterações são mais importantes, como espessamentos, ondulações, descolamentos e alterações na coloração das unhas.

– Unhas arroxeadas: podem ser indício de doenças reumatológicas, problemas renais ou cardíacos, dependendo das características e da localização do arroxeamento. É preciso procurar um dermatologista para investigar o problema com urgência.

- Unheiro: é o nome popular que se dá à paroníquia, inflamação da pele que circunda as unhas. Provocada pela infecção causada pelo fungo cândida, ela também pode estar associada a bactérias. O local fica avermelhado, inchado, dolorido, muitas vezes com saída de pus. Quem trabalha muito com as mãos mollhadas (lava louça, roupa, etc) é mais propenso a desenvolver a paroníquia pelo excesso de umidade. Retirar as cutículas em demasia também contribui.

- Micoses: infecções causadas por fungos, são mais comuns nas unhas dos pés, que se tornam amareladas, espessas e descoladas. Podem ser causadas pelo uso de objetos contaminados (material de manicure e sapatos, por exemplo) e pelo uso de piscinas e vestiários em más condições de higiene. Doenças como diabetes também podem levar ao aparecimento de micoses, por conta da queda da imunidade do corpo.

- Unhas encravadas: na grande maioria das vezes as unhas encravadas se dão pelo corte incorreto. Os cantos das unhas jamais devem ser arredondados, o corte deve ser sempre quadrado. Micoses nas unhas também podem levar ao encravamento, já que ocorre uma alteração na estrutura da lâmina ungueal. Grávidas também ficam um pouco mais propensas ao encravamento pela produção excessiva de tecido nos "cantinhos" nas unhas, o que chamamos de granuloma periungueal.

Seja qual for a alteração apresentada em suas unhas o importante é sempre consultar um médico, de preferência um dermatologista, e investigar a causa a fundo. Portanto não bobeie, a qualquer sinal de alteração no aspecto de suas unhas consulte um médico. Elas podem dar preciosos avisos sobre a sua saúde. Fique atento!

Fonte: Saúde IG

Por, Aline Medeiros
efeitosaude@yahoo.com.br

Uso prolongado de mamadeira aumenta risco de obesidade, segundo pesquisa

Um levantamento americano indica que crianças que usam a mamadeira até os dois anos de idade apresentam maiores chances de desenvolverem obesidade ao alcançarem a idade escolar, com informações da BBC de Londres.

Os pesquisadores analisaram aproximadamente sete mil crianças americanas e descobriram que, entre as que usaram mamadeira até os 24 meses de vida, 30% apresentaram maior propensão à obesidade por volta dos cinco anos de idade.

Os autores do estudo, de universidades de Ohio e Philadelphia, explicam que a alimentação via mamadeira permite que os bebês consumam muitas calorias ao longo do dia.

Os resultados mostraram que 22% das crianças de dois anos analisadas usavam a mamadeira como a principal fonte de bebida, e, muitas delas eram levadas para a cama com o recipiente repleto de bebida calórica.

Os pesquisadores observam que, muitas vezes, os pais usam a mamadeira para confortar a criança, sem se preocupar com a fome ou com as verdadeiras necessidades nutricionais.

Os especialistas sugerem que os pais comecem a encorajar os filhos a abandonarem o hábito a partir do seu primeiro aninho de vida.

Fonte: Saúde Terra

Por, Aline Medeiros
efeitosaude@yahoo.com.br

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Chocolate e vinho juntos fazem bem à mente, diz pesquisa

Cientistas da Northumbria University constataram que a combinação entre chocolate e vinho tinto faz bem para a mente. Segundo os pesquisadores, por serem ricos em polifenóis, a combinação dos dois alimentos ajuda a dilatar as veias, facilitando o suplemento de sangue ao cérebro, como divulgado no jornal britânico Daily Mail nesta sexta-feira (6).

De acordo com os pesquisadores, o aumento do fluxo sanguíneo no cérebro leva açucares e oxigênio ao órgão, tornando mais fácil e rápida a realização de cálculos complexos. Emma Wightman, líder da pesquisa, destacou que os efeitos são melhores percebidos em pessoas mais velhas, cujo fluxo sanguíneo cerebral tende a diminuir naturalmente.

Durante a pesquisa, voluntários tomaram cápsulas de resveratrol, um ingrediente "maravilhoso" do vinho tinto e tiveram seus cérebros escaneados. "Estudos mostram que o resveratrol só traz benefícios e não tem contraindicações, podendo ser ingerido em forma de suplementos", contou Emma ao jornal britânico. Crystal Haskell, supervisora da pesquisa, realizou testes com voluntários, substituindo o resveratrol pelos polifenóis do chocolate, e constatou que o doce é capaz de retardar o cansaço cerebral após exercícios matemáticos intensos. Assim, a combinação de vinho tinto e chocolate se torna ainda mais efetiva para a saúde mental.

Fonte: Saúde Terra

Por, Aline Medeiros
efeitosaude@yahoo.com.br

sábado, 7 de maio de 2011

Menstruação dolorosa pode aumentar sensibilidade à dor

Menstruações dolorosas são um incômodo e tanto para algumas mulheres. E, de acordo com uma pesquisa da Universidade de Oxford, na Inglaterra, elas podem aumentar a sensibilidade à dor ao longo de todo o mês.

A equipe de cientistas aplicou compressas quentes na parte interna do braço e no abdômen de 12 voluntárias com menstruação dolorosa (mas que eram saudáveis) e de 12 sem o problema, enquanto eram monitoradas pela ressonância magnética. As respostas cerebrais foram comparadas em três pontos diferentes do ciclo menstrual.

As participantes do grupo com o inconveniente menstrual se mostraram mais sensíveis ao estímulo doloroso e tiveram alterações nas atividades de áreas do cérebro envolvidas com a dor (mesmo quando não sentiam dor menstrual).

A autora Katy Vincent disse ao site Science Daily que muitas das características de dor crônica estão presentes nessas mulheres, como níveis baixos de cortisol, um hormônio ligado à resposta do organismo ao estresse, e modificações no processamento da dor. Sendo assim, quem tem menstruação dolorosa deve ir ao médico para seguir o tratamento adequado.

Fonte: Saúde Terra

Por, Aline Medeiros
efeitosaude@yahoo.com.br

'Pegar pesado' na malhação ajuda a melhorar o humor

Se você procura melhorar o humor com atividades físicas leves ou moderadas, esqueça a ideia. De acordo com uma pesquisa da Universidade Metropolitana de Manchester, na Inglaterra, apenas atividades intensas podem levar ao benefício.

O levantamento contou com 11 voluntários, que praticaram dois exercícios com 20 minutos de duração, um de intensidade mediana e, o outro, vigorosa. O humor deles foi medido antes, durante, imediatamente após e 20 minutos depois.

Constatou-se que os participantes não apresentaram melhora de humor com o teste moderado. No entanto, depois de 20 minutos do fim do árduo, com respiração pesada e músculos queimando, relataram sentimento positivo.

Segundo o jornal The Telegraph, os cientistas acreditam que o efeito esteja relacionado à liberação de endorfina desencadeada pela prática intensa. Os resultados vão ser apresentados nesta quarta-feira, 4, na Conferência Anual da Sociedade Britânica de Psicologia, em Glasgow, na Escócia.

Fonte: Saúde Terra

Por, Aline Medeiros
efeitosaude@yahoo.com.br

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Refluxo: a doença da moda

Alimentação e obesidade têm aumentado a incidência do problema em adultos

Até pouco tempo, mães aflitas e preocupadas lideravam a busca sobre informações e tratamento para o refluxo gastroesofágico. Apesar de aparecer em qualquer idade, os bebês eram as maiores vítimas dessa doença, que provoca azias e queimação por causa do retorno de ácido gástrico do estômago para o esôfago.

Hoje, deixou de ser um tema infantil para entrar de vez nas consultas de adultos nos consultórios dos gastroenterologistas do País.

“O refluxo se tornou a doença da moda”, afirma a presidente da Sociedade de Gastroenterologia de Brasília, Adélia Carmen Silva de Jesus. A especialista explica que o problema já atingia adultos, mas a obesidade da população e os maus hábitos alimentares aumentaram a incidência. Além disso, o estresse da vida moderna agrava os sintomas.

“Outro fator que contribuiu para o aumento de casos é que conhecemos mais o problema e e por isso estamos diagnosticando mais”, reconhece.

Para identificar a doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), os pacientes realizam endoscopias, esofagogramas e pHmetrias – exames que avaliam o estômago, o esôfago e a faringe e medem a quantidade de ácido que sobe do estômago para o esôfago. As endoscopias, primeira e mais comum das avaliações, falham na identificação de 50% dos casos de refluxo. Por isso, o médico não deve desistir da investigação facilmente.

Entre principais causas da doença, estão a hérnia de hiato (alteração na pressão do estômago no esôfago) e o relaxamento do esfíncter inferior do esôfago – esta é a válvula que deveria impedir a circulação do ácido gástrico. O movimento de abre e fecha do esfíncter é natural, porém, às vezes, ele pode ser comprometido. No caso dos bebês, o refluxo temporário ocorre porque eles ainda não têm controle suficiente dos mecanismos.

Confundidos pelos sintomas mais frequentes, muitos pacientes procuram os especialistas acreditando que sofrem de gastrite. Porém, os médicos ressaltam que o refluxo pode estar escondido sob tosses crônicas, pigarros, rouquidão, asma, alterações de sono, dor toráxica e até desgaste do esmalte dos dentes. O refluxo tem se tornado uma doença crônica muito comum entre a população.

“Na década de 1990, estudos mostravam que até 17% dos adultos já tinham sofrido com refluxo em algum momento da vida. Levantamentos mais recentes mostram que entre 10% e 12% da população já foi diagnosticada com a doença”, ressalta Ricardo Jacarandá, gastroenterologista do Hospital Universitário de Brasília (HUB).

Tratamentos

Antiácido: medicamento auxilia no tratamento do refluxo

A primeira receita dada pelos médicos que tratam de pacientes com refluxo gastroesofágico é a mudança de hábitos. Os especialistas recomendam refeições mais leves, livres de frituras, condimentos, chocolate, café, chá preto, álcool e refrigerantes. Outra dica importantíssima segundo eles é não passar mais de três horas sem comer. À noite, evitar jantares e, se comer, esperar pelo menos duas horas antes de se deitar.

Modificada a dieta, grande parte dos pacientes terá de encarar medicamentos diários, usados para diminuir a quantidade de ácido no estômago. “Ainda não temos remédios que atuem no relaxamento do esfíncter, por enquanto. Eles ainda estão em testes”, conta a presidente da Sociedade de Gastroenterologia de Brasília.

“O refluxo é uma doença crônica e cíclica. Os aspectos emocionais influenciam diretamente o controle dos sintomas”, ressalta.

Em alguns casos é recomendado cirurgia para corrigir o controle do esfíncter, mas a indicação só serve para quem tem boa resposta aos medicamentos. Além disso, há relatos de que, alguns anos depois, os sintomas podem voltar.

“A dificuldade é que muitos pacientes querem usar os remédios dois meses e parar, porque se cansam de usá-los. Mas isso não resolve”, garante Jacarandá.

Joaquim Prado, especialista em refluxo gastroesofágico do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, comenta que, se a doença não for tratada ou tratada de forma errada, podem aparecer complicações como ulcerações e sangramento.

Prado admite que os médicos de outras especialidades têm importante papel na identificação dos primeiros sintomas da doença e no encaminhamento para médicos especialistas, mas comenta que não são todos os médicos que têm informações suficientes sobre o tema.

“Os clínicos têm melhorado, mas ainda faltam mais conhecimentos para a conduta adequada. O melhor diagnóstico será dado por um gatroenterologista, que poderá tratar de modo correto a doença”, diz.

Fonte: Saúde IG

Por, Aline Medeiros
efeitosaude@yahoo.com.br

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Depressão relacionada com a gravidez pode atingir mulheres até mesmo antes do parto

A depressão pós-parto já é conhecida do público em geral. Mas uma pesquisa inglesa que relacionou os sentimentos depressivos antes do nascimento apontou que futuras mamães que já passaram pelo trauma de um aborto espontâneo ou de uma gestação mal-sucedida correm um maior risco da depressão na gravidez.



O estudo, publicado no periódico British Journal of Psychiatry, compilou dados de um estudo amplo feito no Reino Unido (SLaM, na sigla em inglês) sobre a depressão materna e sobre os transtornos mentais que são desencadeados pela gravidez.

“A depressão pós-parto é algo, como o nome sugere, que acontece após o nascimento”, explica Trudi Seneviratne, um dos pesquisadores que participou da pesquisa. “Mas esses sentimentos depressivos podem ocorrer durante toda a gestação ou nos meses anteriores ao nascimento. A gravidez também pode desencadear uma série de transtornos mentais em mulheres na faixa de risco para certas condições de saúde mental.

Os pesquisadores apontam ainda que a depressão pós-parto não necessariamente se instala logo após o nascimento, podendo demorar meses para que ela se desenvolva de forma sensível. E a depressão materna é especialmente preocupante, pois pode influenciar não somente na saúde física e mental da mãe como também dos filhos, comprometendo o relacionamento entre os dois e o desenvolvimento natural infantil, além de contribuir para problemas familiares ou com os parceiros.

Por isso, diz o estudo, é importante observar com mais atenção e diferenciar a depressão pós-parto – que atinge 1 em cada 10 mulheres no Reino Unido – dos tipos de transtornos depressivos relacionados com o período anterior ao nascimento e aqueles desencadeados durante o crescimento dos bebês. Além disso, é bom lembrar que o chamado “baby blues”, ou tristeza pós-parto, também é outro tipo de problema diferenciado (com uma incidência entre 60% e 70% de todas as jovens mães) e que tem remissão natural alguns dias após o parto.

“Também é importante salientar que esses transtornos não têm nada a ver com o fato de as mães amarem ou não seus filhos”, lembra Seneviratne, mas que isso é um transtorno que pode ser controlado com a ajuda de psicólogos e psiquiatras, desde que tanto a mãe quanto os familiares – ou então o médico que está acompanhando a gravidez – identifiquem o problema e busquem ajuda.

Fonte: O que eu tenho - UOL

Por, Aline Medeiros
efeitosaude@yahoo.com.br